Na América, aproximadamente 69 milhões de indivíduos (35% da população), experienciou algum tipo de disfunção vestibular, de acordo com o National Institute on Deafness and Other Communication Disorders. O mesmo relatório, indica que 8 milhões relataram problemas crónicos de equilíbrio e 2,4 milhões identificaram um problema crónico de tonturas.

A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) foi a disfunção com maior incidência (50%). Em Portugal, a vertigem e o desequilíbrio são dois dos motivos mais frequentes na procura de atendimento médico especializado na urgência. Estima-se ainda que, cerca de 20% dos indivíduos entre os 18 e os 65 anos de idade, já tenham sentido um episódio de perturbação do equilíbrio e que cerca de 30% destes mantêm queixas ao fim de 12 meses. Estes números aumentam exponencialmente na população acima dos 65 anos, tornando-se num dos principais problemas de saúde neste grupo etário, particularmente com o aumento da esperança média de vida.

Assim, sendo a Reabilitação Vestibular uma área de trabalho em franca expansão, com resultados impactantes no bem-estar e na qualidade de vida dos pacientes, a MASTER oferece cursos online em direto com um dos nomes mais sonantes da área, a nível mundial: Prof. Dr. André Santos.

Uma formação completamente baseada em evidência cientifica e na ampla experiência clínica do formador em questão, onde adquirirá métodos semiológicos e exames funcionais complementares, que o conduzirão ao correto diagnóstico funcional e tratamento mais eficaz. Ao longo do curso serão ainda apresentados estudos de caso, protocolos internacionais, demonstração das manobras utilizadas na reabilitação vestibular e ainda exercícios de habituação, adaptação e substituição.

Seria interessante lembrar um estudo do Comitê Ad Hoc de Reabilitação Vestibular da Bárány Society, que convidou fisioterapeutas de todo o mundo para preencher uma pesquisa por e-mail sobre a origem de sua formação em FV [na época, fui o único fisioterapeuta vestibular a responder em toda a América Latina]. As respostas foram recebidas de 133 terapeutas (117 fisioterapeutas) de 19 países. Chamou atenção que a amostra tinha uma ampla variedade de formações, práticas e padrões de referência em FV. Como resultado, poucos entrevistados (5%) tiveram algum treinamento sobre reabilitação vestibular durante a faculdade. A maioria dos entrevistados aprendeu sobre reabilitação vestibular depois de formados com cursos de educação continuada (69%), interações com seus colegas (14%) e leitura de artigos (14%). Todos eles endossaram o conceito de desenvolver padrões e educar os alunos e fisioterapeutas sobre anatomia e fisiologia vestibular, testes diagnósticos, distúrbios vestibulares e estratégias de intervenção mais atualizadas. Dessa forma, o Comitê recomendou o desenvolvimento de padrões internacionais para educação e prática em Fisioterapia Vestibular. Outro estudo, da mesma Sociedade científica, desenvolveu diretrizes (guidelines) para a criação de programas de educação continuada em FV. As diretrizes apontaram a necessidade de um conhecimento mais aprofundado nesta área de atuação, familiarizando o fisioterapeuta com a avaliação, diagnóstico e abordagem terapêutica disponíveis, assim como reconhecer as limitações das investigações atuais.